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Eletricidade sem fio: o fim de pilhas e baterias com ondas AM

No curso de eletrônica básica que fiz no SENAI, veio na minha cabeça uma maneira de ter uma energia sem fio.

A muito se pensa em maneiras de transmitir energia sem a ajuda dos cabos. Num dos mais interessantes deles, usam a ressonância magnética com um conjunto de antenas para manter um aparelho ligado. Ao que se pode deduzir, o espaço é limitado à distância entre antenas. A vantagem é poder usar uma quantidade de energia consideravel, para manter uma lampada de 60W ligada.



Mas, e se você estiver perdido no meio do mato, por exemplo? Como faria para acender uma lanterna sem pilhas? ou ouvir um rádio para saber se ainda te procuram? Ou até mesmo se comunicar atraves de telefones?

Pense...
Quanta energia precisaria ser desprendida do transmissor de Witricity, como é chamado, se tivesse de transmitir uma energia a longa distância?. Ao menos até agora, esse transmissor é indoor ou seja, para uso em curtas distâncias (em casa), como no bluetooth, por exemplo.

Pense novamente...
A energia solar é uma energia abundante na natureza. Mas essa ainda não é o mais interessante, já que estamos tratando de energia sem fio. Mas existe uma energia que não é aproveitada que é bem mais abundante no planeta: são as ondas de rádio, seja de TV ou mesmo de rádio difusoras.

Para se entender melhor essa idéia, pensemos na energia solar...

Mas o que é a luz?
É uma energia luminosa de alta frequência magnética, que gera também calor. Ora, se podemos transformar esta energia luminosa em elétrica, porque não podemos transformar ondas de rádio AM em energia para abastecer aparelhos que exijam pouca energia?

Sim, seria o fim das pilhas, sejam quimicas quanto físicas.

Ele baseia-se em frequência eletromagnética de ondas rádio do tipo AM, pois estas podem alcançar longas distâncias, inclusive mata adentro. Funciona assim...

Aproveitaria-se ondas de rádio de uma estação qualquer e ao invés de emitir sons, seria aproveitado para alimentar um circuito. Bem simples o cicuito alimentador é. Com poucos componentes eletrônicos, você poderia acender uma lanterna, usar um controle remoto, alimentar o próprio rádio ou mesmo um telefone celular, dependendo da intencidade do sinal.

Ele inclui um conjunto de transistores, capacitores eletrolíticos, um trimmer, bobinas, resistores e uma antena telescópica, para o protótipo. Note que este dispositivo de witricidade não usa uma bobinas como antena, como nos dispositivos comuns.

Numa visão geral, seria um amplificador de ondas de rádio com um transfomador aumentador de energia retificada na ponta, gerando energia contínua, de baixa potência, para aparelhos de baixo consumo de energia.

Claro que haveria perda na clareza de transmissão/recepção se este fosse usado na mesma frequência. Mas poderia-se utilizar uma frequência só para alimentar o circuito e outro só para transmissão, se fosse o caso de telefones, walkie talk ou qualquer outro aparelho que fará ou receberá transmissões de dados. Por isso o uso de um trimmer.

Apesar de ser possível ligar uma TV, não seria esse o uso desta tecnologia, desde que não consumisse muita energia. Seria algo para substituir as pilhas e baterias.

Poderia-se usar também para carregar baterias para uso de aparelhos onde não seria possível a chegada de ondas de rádio.

Porém, o mais importante seria o fato de poder-se diminuir - ou mesmo eliminar - o uso de pilhas e baterias, já que se há em tamanha abundância dessa energia para uso racional. Sim, qualquer fonte de energia tem que ser usada racionamente, não importando se é renovável ou não.

Até...

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Fontes
http://ciencia.hsw.uol.com.br
http://super.abril.com.br
http://e-educador.com
http://www.meiobit.com
http://www.hitechlive.com.br
http://blogdocelsus.blogspot.com

Megaupload, Rapidshare


Há algum tempo estou usando o programa USD Downloader para baixar arquivos hospedados no Megaupload e Rapidshare, achei a velocidade incrível com que baixei.
Dependendo do horário consigo o máximo de minha banda de download, no caso uso a 600kb, e consigo baixar a 60. Levando uma rapidez nos downloads de arquivos. Recomendo tentar baixar apartir da meia noite que é quando a banda da o máximo. E como se baixassemos na estrutura PREMIUM!

Sobre Chrome OS, sistema operacional do Google

Numa das raríssimas vezes que assisto TV, vi algo muito interessante em um jornal: o Google prevê o lançamento em 2010 do seu sistema operacional. Ele será inicialmente gratuito e sites afirmam que terá o código aberto.

A Apple há muito tempo tenta bater a Microsoft, lançando inclusive o seu sistema operacional para PCs e o Linux, que no meu ponto de vista não ganha mais espaço devido a dificuldade de configuração e tantas distribuições de terceiros, não "arranha" a empresa americana nem com o Windows XP em sobrevida.

O Google Chrome OS, novidade do google, vai basear-se na "experiência da internet" e rodar seu software primeiramente em netbooks - aqueles mini notebooks com poucos recursos. Ao menos onde moro, estes computadores vem com uma distribuição Linux e todos os usuários tendem a fazer uma troca pelo Windows XP, já que não exige tantos recursos de hardware, como no Vista, por exemplo.

O blog do Google afirma que este sistema operacional terá um kernel Linux e estará voltado para o uso da internet, sendo de boot rápido, interface amigável e hardware configurado facilmente, além de tentar fazer com que seu sistema não precise de atualização de software. Mais ainda, livre de vírus - para mim essa de que não haverá atualização de software é uma furada do Google pois sites registram que o sistema Android tem constantes atualização de software.

Pensemos então:
Como bater de frente com a Microsoft? Qual o fator de sucesso? como pescar usuários num mar dominado pela Microsoft? Será que as principais prejudicadas não serão a Apple e as distribuições do Linux ao invés da Microsoft?

Se analizarmos bem o sucesso do Windows com usuários finais, em primeiríssimo lugar está a facilidade que o sistema tem para incentivar o usuário a "fuçar" o sistema sem danificá-lo, com acesso fácil a configurações, a simplicidade de sua área de trabalho, que desde o Windows95 tende a ser um padrão, com barra de tarefas, um menu principal e uma área de trabalho simplificada, abrindo seus programas em janelas. Inclua isso a facilidade de instalação dos programas, baseado em assistentes de instalação - o que muito raramente se acha no Linux, por exemplo.

Logo depois, analizemos também a facilidade com que se configura os componentes de hardware do computador, baseado também naquele esquema de assistentes de instalação. Virou padrão o famoso "avançar, avançar, concluir", facilitando ainda mais a vida dos usuários finais. Inclua isso à facilidade de aquisição de drivers para os dispositivos de hardware disponíveis na internet - e mais ainda: a facilidade com que estes podem ser instalados até mesmo sem os tão famosos assistentes de instalação.

A instalação da rede também não é um problema para o sistema da Microsoft: totalmente automatizada, ela permite que um usuário leigo e com coragem suficiente, configure uma rede rapidamente com a ajuda de assistentes - sem contar ainda que na grande maioria das vezes, basta conectar o cabo de rede no switch para acessar a internet com vários computadores, por exemplo. Isso no Linux é um terror para usuários leigos, tendo que pagar bem caro para o uso - por isso que, no meu ponto de vista, o Linux não sairá dos servidores, mesmo o Chrome usando seu kernel.

Juntando tudo isso à gama de produtos disponíveis na internet, fica realmente difícil "arranhar" a Microsoft. Mesmo com problemas como vírus, o usuário final não quer saber de outro sistema operacional. Acredito que, além de uma interface gráfica amigável, facilitada e instigativa, facilidade de aquisição e instalação de aplicativos e configuração de hardware e rede facilitada, tem-se que criar uma novidade - coisa que não se vê desde o Napster, redes P2P e mensageiros instantâneos - levando-se em conta ainda que comunidades virtuais e blogs são frutos do modismo.

Precisa ter uma alma capitalista. Não ser um sistema que permita que haja versões de terceiros e fomentar novidades, evitando cópias baratas de idéias já disponíveis - onde nem sempre valem a pena. Este talvez tenha sido o maior erro dos programadores do Linux.

Acredito também, e não estou sozinho nessa idéia, que a Apple só não avançou mais com seu sistema operacional por teimar muito em desenvolver seu próprio hardware ainda nos tempos que a internet engatinhava - quem não lembra dos antigos macintosh's? Se tivessem desenvolvido seu sistema Mac OS X a mais tempo, hoje seria bem diferente, talvez não havendo monopólio "microsoftano" no mundo - só para lembrar, são cerca de 90%.

Enfim, desejo sorte ao Google Chrome OS além de inteligência e perspicácia dos meninos do Google. "O mundo precisa de novidades para ter graça."

Referências

TV
Globo, Jornal da Globo, 08/07/2009

Sites
www.pcworld.uol.com.br
www.idgnow.uol.com.br
www.googleblog.blogspot.com