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A placa-Mãe - Pt2: Transmissão e barramentos


A transmissão de dados: paralelo e serial
Transmissão paralela
Elas se caracterizam por utilizar meios físicos com muitas vias de comunicação. Um exemplo onde se pode verificar isso são os antigos cabos de impressora matricial.
A utilização destas várias vias se dá pelo fato de que cada uma delas é responsável pela transmissão de um bit, seja para completar um caractere ou para controle deles. Como geralmente um caractere é formado por 8 bit’s, então são necessários 8 vias para que um caractere seja formado, enviado e recebido. Ele dispara, de uma única, vez 8 bit’s, ou seja, um caractere por pulso.
Mas como você já deve ter percebido, cabos dessa natureza não contem somente as 8 vias de comunicação. Tem vários outros. Eles servem de controle de transmissão e erros.
Vemos também esse exemplo muito bem exposto na placa-mãe. Ligando circuitos integrados a outros (como chipset ao processador, por exemplo), estas vias tem um nome diferente: barramento. Cada barramento transmite informações de forma paralela. Isso torna mais rápida a troca de informação entre os devices, principalmente na ponte norte.
Transmissão serial
Este tipo de transmissão, como o nome sugere estando em inglês, se dá em serie - um bit atrás do outro. Para este tipo de transmissão é necessária apenas uma via de transmissão. Vemos isso definido na comunicação do mouse com a placa-mãe. Seus controles de transmissão são na mesma via.
A maioria das transmissões de dados é feita de forma serial por causa do baixo custos de material e manutenção – alem do alcance poder ser bem maior se comparado ao cabo paralelo que é de 3m, por exemplo.
Além de tudo isso, existe o fato da baixa possibilidade de atenuação de sinal por interferência, já que, quanto mais vias existir num cabo, maior a chance de perdemos informação.
Enquanto podemos ter 3m para cabos paralelos, para os seriais, como os cabos de rede UTP CAT5, podemos ter ate 100m ou mais devido o fato de haver uma tecnologia que anula o crosstalk - interferência entre os pares dentro de um cabo, também conhecida como diafonia.
Vias de ondas eletromagnéticas, como redes wireless, por exemplo, terão sempre transmissões seriais, a não ser que hajam vários canais emitindo de forma sincronizada, bits para formação de informações, caracterizando assim uma transmissão paralela. Mas é uma tecnologia mais cara.
Quando pensamos em rapidez e confiabilidade, analisemos então, quem é mais rápido: paralelo ou serial?
Poderíamos afirmar que as transmissões paralelas são no mínimo 8 vezes mais rápidas que a serial, sendo que esta entrega 1 bit é de uma vez, enquanto a serial entrega os bit's em fila. 
Errado!
Além do curto espaço entre pontas no cabo paralelo, há ainda o crosstalk, não podendo ter no cabo, uma freqüência mais alta. Havendo perda de uma única via, não haverá mais entrega de dados.
Com os dados transmitidos de forma serial necessitam de uma única via (duas, contando com o terra), só teríamos problemas com interferência vindo de fontes próximas.
Porta serial
A interface serial ou porta serial, também conhecida como DE9 é uma porta de comunicação utilizada para conectar modems, mouses, algumas impressoras, scanners e outros equipamentos de hardware. Na interface serial, os bits são transferidos em fila, ou seja, um bit de dados de cada vez. Também é conhecido como DB9 e está atrelada às portas de comunicação COM1 e COM2.
Porta paralela
A porta paralela é uma interface de comunicação entre um computador e um periférico. Quando a IBM criou seu primeiro PC ("Personal Computer" ou "Computador Pessoal"), a idéia era conectar a essa porta a uma impressora, mas atualmente, são vários os periféricos que se podem utilizar desta conexão para enviar e receber dados para o computador (exemplos: scanners, câmeras de vídeo, unidade de disco removível entre outros). Também conecida como DB25 e está atrelada à porta de comunicação LPT, quando uma impressora está instalada.
Universal Serial Bus
A USB é um tipo de conexão "ligar e usar" que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.
Ainda, foi projetado de maneira que possam ser ligados vários periféricos pelo mesmo canal. Assim, mediante uma topologia em árvore, é possível ligar até 127 dispositivos a uma única porta do computador, utilizando, para a derivação, hubs especialmente concebidos, ou se por exemplo as impressoras ou outro periféricos existentes hoje tivessem uma entrada e saida usb, poderíamos ligar estes como uma corrente de até 127 dispositivos, um ligado ao outro, os quais o computador gerenciaria sem nenhum problema, levando em conta o tráfego requerido e velocidade das informação solicitadas pelo sistema
Porta infravermelha IrDA - Infrared Data Association
 IrDA é uma definição de padrões de comunicação entre equipamentos de comunicação wireless.
Tipo de barramento que permite a conexão de dispositivos sem fio ao microcomputador (ou equipamento com tecnologia apropriada), tais como impressoras, telefones celulares, notebooks e PDAs.
A transferência é feita na forma de pacotes de dados enviados sequencialmente (serial). A comunicação via emissão infravermelha precisa de uma porta de emissão e outra de recepção.A distância máxima pode variar em função do dispositivo, atualmente existem redes Wireless com hub infravermelho, mas pode-se generalizar dizendo que a distância máxima para emissão ou recepção do sinal está em torno de 4,5 m. Existem mouses, teclados scanners, impressoras, relógios, videogames, calculadoras e redes, entre outros dispositivos que podem transmitir dados via “Infrared”.
Porta Bluetooth
Bluetooth é uma especificação industrial para áreas de redes pessoais sem fio (Wireless personal area networks – PANs). O Bluetooth provê uma maneira de conectar e trocar informações entre dispositivos como telefones celulares, notebooks, computadores, impressoras, câmeras digitais e consoles de videogames digitais através de uma frequência de rádio de curto alcance globalmente não licenciada e segura.
É um protocolo padrão de comunicação primariamente projetado para baixo consumo de energia com baixo alcance, (dependendo da potência: 1 metro, 10 metros, 100 metros) baseado em microchips transmissores de baixo custo em cada dispositivo.
O Bluetooth possibilita a comunicação desses dispositivos uns com os outros quando estão dentro do raio de alcance. Os dispositivos usam um sistema de comunicação via rádio, por isso não necessitam estar na linha de visão um do outro, e podem estar até em outros ambientes, contanto que a transmissão recebida seja suficientemente potente.

Classe
Alcance (Aproximadamente)
Classe 1
100 metros
Classe 2
10 metros
Classe 3
1 metro
IRQ e DMA – informação mais rápida
Hoje, graças às conexões em Plug’n’Play, não é mais necessária a configuração de acesso e pedidos do computador. Mas em raros casos, é importante termos estes conhecimentos para que saibamos aplicar em determinadas tarefas, como o de conexão de periféricos antigos, por exemplo.
DMA – Direct Acces Memory
O Acesso Direto a Memória é muito importante no desempenho dos devices e cada um deles, possue um endereço para isso. É uma maneira que os dispositivos tem, para não dependerem do processador para que eles acessem a memória. Antigamente, que determinada e endereçava era o processador, ocupando-o e fazendo perder tempo.
O DMA é uma característica essencial dos computadores modernos. Normalmente o único componente que acessa a memória RAM da máquina é o processador. O recurso DMA permite que outros componentes também acessem a memória RAM diretamente, como discos rígidos, o que aumenta o desempenho na transferência de grande quantidade de dados. De outra maneira, a CPU teria que copiar todos os dados da fonte até o destino. Isto é tipicamente mais lento do que copiar blocos de dados dentro da memória, já que o acesso a dispositivo de I/O através de barramentos periféricos é mais lento que a RAM. Durante a cópia dos dados a CPU ficaria indisponível para outras tarefas.
Uma transferência por DMA essencialmente copia um bloco de memória de um dispositivo para outro. A CPU inicia a transferência, mas não executa a transferência.


Endereços:

DMA 0
Livre
DMA 1
Livre (default para placas de som)
DMA 2
Controlador do floppy
DMA 3
Livre (ou ECP para LPT1)
DMA 4
Entrada de cascateamento
DMA 5
Livre
DMA 6
Livre
DMA 7
Livre

IRQ – Os pedidos de interrupção
Um pedido de interrupção (abreviação IRQ (em inglês)) é a forma pela qual componentes de hardware requisitam tempo computacional da CPU. Um IRQ é a sinalização de um pedido de interrupção de hardware.
Pense na interrupção como uma campainha que a placa aperta sempre que precisa da atenção do processador. Como o processador deve saber imediatamente quem chamou sua atenção, sem sair perguntando "foi você?" a todos os dispositivos, cada dispositivo precisa usar uma "campainha" diferente.
Hoje, o processador só consulta um dispositivo se receber uma solicitação deste último. Para isso, existem cerca de 16 linhas de interrupção nos Pcs atuais. O teclado, por exemplo, usa a interrupção 1.

IRQ0 = temporizador de intervalos 8253/8254 (temporizador do sistema)
IRQ1 = teclado
IRQ2 = reservada para a 8259B (amarrada ao IRQ 9)
IRQ3 = COM2 e COM4
IRQ4 = COM1 e COM3
IRQ5 = LPT2 ou placa de som
IRQ6 = disquetes
IRQ7 = LPT1
IRQ8 = relógio de tempo real (real time clock, RTC)
IRQ9 = amarrada ao IRQ2
IRQ10 = indefinido
IRQ11 = indefinido
IRQ12 = mouse PS/2
IRQ14 = Drives IDE primários
IRQ15 = Drives IDE secundários
O controlador IDE e seus dispositivos mais comuns
Acrônimo de Integrated Drive Eletrônics ( Eletrônica de Drive Integrado), o dispositivo foi criado pela Western Digital a pedido da Compaq em 1986.
Embora padronizações tenham tido a designação ATA desde sempre, o mercado inicial divulgou a tecnologia como IDE. Estas designações foramm meramente comerciais e não de padrões oficiais, estes termos aparecem muitas vezes ao mesmo tempo: IDE e ATA. Com a introdução do Serial ATA em 2003, esta configuração foi renomeada para Parallel ATA (ou PATA, Paralelo ATA) referindo-se ao método como os dados eram transferidos pelos cabos desta interface.
A interface fora projetada inicialmente apenas para conectar discos rígidos; mas com a chegada de outros tipos de dispositivos de armazenamento — nomeadamente os de disco removível, como drives de CD-ROM, tape drives, e drives disquetes de grande capacidade, como as ZIP.
Hoje, a controladora IDE é OnBoard. São duas saídas de interface: uma primária, que pode conter dois dispositivos (um device em MASTER e outro em SLAVE) e outro secundário, que também pode conter outros dois dispositivos (MASTER e SLAVE, como na interface primária). Podem ser encaixados no mesmo computador, 4 HDs, por exemplo – sendo dois Hds na interface IDE primária (um em MASTER e outro em SLAVE) e mais dois Hds na interface IDE secundária (na mesma forma, um em MASTER e outro dispositivo em SLAVE). Podem ser váriados os layouts de dispositivos ATA, desde que obedeçam os limites de devices por interface e sua configuração MASTER\SLAVE.
A configuração destes devices (Drives de HD ou CD\DVD) será feita no próprio dispositivo através de JUMPERS posicionados entre a entrada da interface IDE e os cabos de força do dispositivos. O jeito de como será configurado, estará impressa no dispositivo.
Quanto ao cabo que liga o dispositivo à placa-mãe, chama-se FlatCable, que possue 3 conectores: um para a saída da interface na placa-mãe e outros 2 para as entradas da interface nos dispositivos, possibilitando assim, a conexão de dois devices no cabo. É válido tanto para a interface primária, quanto para a interface secundária. Existem 2 tipos, que são classificados pela quantidade de vias: a de 40 vias e a de 80 vias.
Apesar da interface IDE possuir apenas 40 contatos, os cabos de 80 dias são conectados na mesma interface. A diferença é que para cada via de transmissão de dados existe um terra. Isso evita a interferencia entre eles, devido a frequencia disponível hoje em dia. Nos HDs mais antigos, não se faz necessário o uso destes cabos, devido a lenta taxa de transmissão dos devices.
Os drives de disquetes
Há também, uma saída de interface para conexão de drives de disquetes, chamado Floppy. Podem ser dois dispositivos de disquete e sua distinção será feita pelo cabo, não pelo dispositivo, como nos HDs. Na ponta superior do cabo, existe uma parte que é visivelmente invertida.
Assim como nos FlatCables dos HD, o cabo que liga os drives de disquetes tem uma característica parecida com a dos ATA, por ser flat (achatado).
CURIOSIDADE
Intel 8253
O Intel 8253/8254 é um chip temporizador de intervalo programável usado para execução de funções de contagem e cronometragem, encontrado em todos os PCs x86. Hoje em dia ele não é mais propriamente um chip.
O temporizador tem três contadores, chamados canais. Cada canal pode ser programado para operar de seis modos. Uma vez programado, os canais podem executar suas tarefas independentemente. O temporizador é geralmente designado para a IRQ0 (interrupção de hardware de mais alta prioridade) por causa da função crítica que ele realiza e porque muitos outros dispositivos dependem dele.




A placa-Mãe - Pt1: Padrões, SLOTs e chipsets


Como o próprio nome sugere, a placa-mãe (ou motherboard, em inglês) é que suporta todos os componentes conectados no computador, de forma completa. É um elemento de hardware interno (device) que contem soldadas a ela as interfaces, os chipsets e o BIOS e é nele que se encontra os principais controladores do sistema, além de ser a responsável pelo encaminhamento de dados entre os devices internos e\ou externos e gerenciamento do conjunto processador\memória.

Mas é ele que é o principal elemento do computador, já que todos os outros devices são conectados à ela, sob forma ou não de placas de expansão.

E é sobre isso, que iremos nos concentrar nesta aula

Os modelos de placas-mãe

Estudaremos sobre dois modelos padrões no mundo dos computadores pessoais: o padrão AT, que está obsoleto e o padrão ATX, mais utilizado atualmente.

O modelo AT, embora já esteja obsoleto e não disponível mais à venda será abordado, devido ainda existirem usuários usufruindo desta tecnologia, que, se configurada corretamente em conjunto com o sistema operacional Linux, em modo shell, ainda é eficaz.

O modelo ATX já tem um sucessor, o BTX. Mas esta tecnologia ainda não está disponível para venda em massa em nosso estado, principalmente. O uso e venda deste padrão em Rio Branco ainda é uma realidade, sendo necessário um conhecimento aprofundado sobre ele.

O obsoleto padrão AT

Advanced Tecnology é o que quer dizer a sigla AT, sendo desenvolvida, a priori, para os antigos processadores 286 (80286) e terminou com o uso dos processadores Pentium II. Sua principal característica visual era uma única interface soldada à placa-mãe onde conectava-se o teclado (DIN). As portas seriais e paralelas são fixadas no gabinete através de FlatCables, conectados à placa-mãe.

O conector da fonte (que usa o mesmo nome com identificação de modelo) também é diferente, tendo menos recursos e conectores – 12, no total, divididos em duas partes. Isso se torna um problema pois, sua inversão poderia queimar a placa, tendo prejuízos imediatos e posteriores, com a avaria de outros devices, como o processador, numa eventual troca de placa-mãe. A conexão certa destes conectores é simples, bastando apenas encaixar a combinação de fios preto/preto em P8 e P9. A energia das fonte para placas-mãe AT, é gerenciada pela própria fonte, onde possui um interruptor mecânico para ligar e desligar o equipamento.

Quanto ao gabinete, a identificação é a mesma, ou seja, AT. Possui um orifício para a saída para o teclado, somente. O resto são as baias das placas de expansão e drives, espaço para o encaixe da fonte tendo que ser removida a tampa dianteira para o encaixe do interruptor mecânico que esta fonte exige.

O usual formato ATX

Advanced Tecnology Extended, é o seu significado e fora desenvolvida pela Intel. Praticamente todos os processadores desenvolvidos a partir do PentiumII, tanto da Intel, AMD e outros, seguem este formato.

As características lhe são muito peculiar. O uso de teclados com conectores miniDIN (PS/2) fora introduzido para que houvesse mais espaço no placa-mãe. Além deste, foi incluído também, soldados à placa-mãe, as portas seriais e paralelas e outros dispositivos que vieram juntamente com o conceito de OnBoard como vídeo, áudio, USB e rede. Outras possuem também, portas SATA e HDMI. Isso favorece a entrada e saída de ar, para um resfriamento mais eficaz dentro do gabinete.

E energia passa a ser gerenciada pela placa-mãe e o interruptor mecânico é eliminado. A fonte passa a ter, para a placa-mãe, conectores de 20 ou 24 pinos, além de uma alimentação extra com quatro pinos. Passa a ser a prova de erros, não podendo ser invertida numa eventual falta de atenção.

Os SLOTs de expansão

Antes de falar sobre o assunto, vamos definir barramentos – dois aspectos:
1 - São trilhas impressas na placa-mãe, que ligam um componente a outro
2 – Podem ser comparados aos slots, pois ligam componentes a outros

Com um SLOT de expansão, é possível acrescentar recursos ao nosso computador. É com ele que podemos aumentar a memória do computador ou ter um vídeo 3D melhor, por exemplo. À essa melhora, damos o nome de upgrade. Mas, por hora, veremos apenas os SLOTs de expansão nos barramentos.

Obsoletos

ISA – Industry Standard Architecture – Barramento utilizado para expansão nos computadores da IBM, que findou por tornar-se um padrão (IBM-PC). Neste tipo de barramento foi um dos primeiros a ter a tecnologia Plug`n`Play (PnP), onde sua configuração referente a IRQ, DMA entre outras era feita de forma automática. A freqüência (clock) era de 8MHz. Os tipos de ISA foram
·                   ISA 8bits – acesso e transferências de dados (largura de banda) em 8 bits;
·                   ISA 16bits – largura de banda de 16 bits, tornando-o mais rápido
·                   Legacy ISA – padrão ISA sem a tecnologia PnP

 EISA - Extended Industry Standard Architecture - é um barramento compatível com o Barramento ISA, utiliza para comunicação palavras binárias de 32 bits e frequência de 8 MHz. Devido a baixa aceitação do Mercado, este padrão foi mais utilizado nos servidores de rede.

VESA - Video Electronics Standards Association – Este padrão foi criado NEC em 1989, com o intuit de melhorar a velocidade do video. Tem largura de banda de 32 bit e é uma extensão do barramento ISA.

Barramentos utilizados hoje em dia

PCI - Peripheral Component Interconnect - Foi criado pela Intel em junho de 1992 na mesma época em que desenvolvia o processador Pentium. O barramento PCI veio para substituir o barramento ISA, já que o mesmo não atendia mais a demanda de largura de banda dos dispositivos. Tem capacidade de trabalhar transferindo 32 bits ou 64 bits a frequências de 33MHz ou 66 MHz, oferecendo taxas de transferência suficientemente grandes para uma grande variedade de dispositivos. Possui recurso Plug and Play, que configura IRQ, DMA e I/O do dispositivo automaticamente.

AGPAccelerated Graphics Port - é um barramento de computador de alta velocidade, padrão para conectar um tipo de periférico a uma placa-mãe de computador, geralmente a placa de video, que tem a função de acelerar o processamento de imagens 3D (terceira dimensão).A AGP aloca dinamicamente a memória RAM do sistema para armazenar a imagem da tela. Podem chegar até 8X e uma taxa de transferencia de 2.133Mb/s.

PCI-express – Evolução dos slots PCI. Sua taxa de transferência pode chegar até 4.000 Mb/s, num modelo 16X. Seu tamanho também varia. Num slot PCI-e de 1X, ele é pequeno enquanto num de 16X ele é bem maior que um PCI normal. A tendendencia é que ele substitua os padrões AGP e PCI.

Os conceitos OnBoard e OffBoard

OnBoard – é todo o dispositivo que está conectado a um barramento, mas que está soldado a placa-mãe, não podendo ser retirado, embora possa ser desativado, seja por meio do SETUP ou por JUMPERS. Podem estar no mesmo encapsulamento do chipset ou espalhados em circuitos integrados dispersos na placa-mãe.

OffBoard – é todo dispositivo que está conectado a um barramento mas não necessariamente soldado à placa-mãe e sim conectado a um SLOT, seja PCI, AGP ou outros já estudados acima.

Os chipsets

Os chipsets são os principais circuitos integrados de uma placa-mãe. Nele, contém vários dispositivos integrados em uma única embalagem, barateando um sistema de hardware. Mas, para falarmos deles com precisão, temos que explicá-los separadamente em dois blocos: o nothbridge (ponte-norte) e o southbridge (ponte-sul).

Muitas vezes, como em algumas implementações de controladores para processadores AMD K8 (Athlon 64 e Athlon X2, nos quais o controlador de memória está embutido no processador), as duas pontes (bridges) são substituídas por um único chip, o que reduz custos para os fabricantes. Isso pode explicar, porque os computadores equipados com processadores AMD são mais baratos que os da Intel, por exemplo.

Normalmente os leigos não sabem, mas todas as placas-mãe tem marca. As marcas de placas-mãe mais conhecidas são Asus, ASRock, Abit, Soyo, Epox, Zida/Tomato, Pcchips, QDI, ECS, FIC, Tyan, Biostar, Soltek, Phitronics, Gigabyte, Intel, entre outras. É muito comum confundir a marca da placa-mãe com a marca do chipset. Por exemplo, pelo fato de uma placa-mãe usar chipset SiS, isto não significa que a placa foi produzida por essa empresa, pois a SiS fabrica apenas os circuitos usados por motherboards, mas não fabrica placas, algumas pessoas também confundem a marca do processador com a da placa mãe. Por exemplo, uma placa mãe que use um processador Intel pode não ter sido fabricada pela Intel apesar da empresa também fabricar placas-mãe, muitas outras empresas também fazem placas que utilizam os processadores Intel. Também podemos classificar placas-mãe de acordo com o soquete (soquete 370, soquete A, soquete 478, por exemplo – serão estudados no assunto processadores)

O chipset NorthBridge: a Ponte-Norte

A ponte-norte é que controla as peças que exigem uma velocidade e prioridade maior de hardware. Ela determina que processador será usado na placa-mãe, a velocidade e quantidade de dados passarão por ele. Ela também controla as memórias RAM, determinando quanto será o limite, bem como a velocidade utilizada por elas. Além disso tudo, ele faz a ponte entre as memórias e o processador e a (as) placas de vídeo. Tudo isso em altíssima velocidade.

Devido à isso, um sistema de resfriamento à parte teve de ser desenvolvido para que um superaquecimento evitasse a queima do componente, que esquenta muito. O conjunto resfriador deste componente é um dissipador de calor e pasta térmica, não necessitando de uma ventoinha para ajudar.

Recentemente, com o avanço das tecnologias, a AMD embutiu em seu processadores de 64 bits com núcleo duplo, os controladores de memória, barateando o preço de computadores baseado na sua arquitetura. A  Intel fez o mesmo com a nova microarquitetura Nehalem, incorporadas nos seu processadores Intel Core2.

O chipset SouthBridge: a Ponte-Sul

Diferentemente da ponte-norte, o SouthBridge é responsável pelo controle dos devices mais lentos da placa-mãe. É ele quem controla, por exemplo, os barramentos PCI e seus dispositivos, seja OnBoard ou OffBoard. Ele conecta-se ao resto do sistema, através da ponte-norte e não diretamente ao processador.

Visto que o southbridge não está diretamente conectado à UCP, a ele é dada a responsabilidade pelos dispositivos mais lentos num PC típico.
Um southbridge em particular geralmente irá funcionar com vários northbridges diferentes, mas estes dois chips devem ser projetados para trabalhar em conjunto; não há um padrão amplo para interoperabilidade entre projetos de chipsets de lógicas diferentes. Tradicionalmente, esta interface entre northbridge e southbridge era simplesmente o barramento PCI, mas visto que isto criava um gargalo de performance, a maioria dos chipsets modernos usam uma interface diferente (frequentemente proprietária) com performance mais alta.
Também faz a comunicação com portas USB, paralela e serial e, no caso de placas-mãe com periféricos embutidos (OnBoard), com chips de áudio, e rede e de espelhamento de discos rígidos (Tecnologia Raid).
Ele também comanda os controladores IDE, IRQ, DMA, BIOS, RAM-CMOS, Super I/O, relógio e sensores da placa-mãe, como os de temperatura, por exemplo.


Dispositivos de entrada, saída e processamento




Todo computador, seja ele de mesa (desktop), de colo (laptop), de mão (palmtop), possuem interface que permite ao usuário, interagir com o sistema, de forma ampla e completa. Cada dispositivo possue características comuns e bem definidas.

Mas para isso, temos que defini-las em grupos específicos, mas que tenham em comum a direção e finalidade para qual foi designada. Existem basicamente 4 tipos de dispositivos:

·         Dispositivos de entrada
·         Dispositivos de saída
·         Dispositivos de armazenamento
·         Dispositivos de processamento

Dispositivos de entrada de dados e informações
São definidos como dispositivos de entrada, periféricos que, de uma forma ou de outra, permitem que sejam enviados para dentro do sistema algum tipo de informação, seja ela escrita, falada, visual e etc.

Ex:

Teclado: envia ao computador, caracteres escritos de forma digital
Microfone: envia ao computador, informações em forma de som
WebCAM: envia ao computador, vídeos para serem exibidos na tela

Dispositivos de saída de dados e informações
São definidos como dispositivos de saída, periféricos que permitem a exibição seja visual, auditiva ou impressa para fora do computador, fazendo com que o usuário as receba.

Ex:

Caixa de som: envia ao usuário, músicas de MP3 ou o áudio do microfone
Monitor: envia ao usuário, imagens para que ele possa ler o conteúdo na internet
Impressora: envia ao usuário, um papel com informações impressas sobre a seleção brasileira

Dispositivos de armazenamento de informações
São definidos como dispositivos de armazenamento, todo componente e periférico que armazena informações para serem acessadas posteriormente. As memórias RAM não se enquadram neste quesito, devido o fato de serem voláteis, ou seja, perdem seu conteúdo com o desligamento de sua energia.

Ex:

HDs: salvam arquivos e o sistema operacional de forma que seu conteúdo não se perca com o desligamento de sua energia
PenDrives: Permitem que o usuário carregue de forma eletrônica dados que não se perdem com a retirada do dispositivo da USB
CDs ou DVDs: permitem a portabilidade de arquivos salvos para serem acessados em outro computador, na forma ótica (permanente ou não), sendo acessados por laser

Dispositivos de processamento de dados
Enquadram-se neste quesito, os dispositivos responsáveis por processar uma informação dos dispositivos de entrada para serem enviados aos dispositivos de saída ou armazenamento. Enquadram-se aqui, principalmente:
Memória RAM: que armazena dados para serem acesados de forma mais veloz que o HD, trabalhando diretamente com o processador

A placa de vídeo: que processa as imagens que vão para o monitor
Chipset: circuitos de apoio da placa mãe, fazendo a comunicação entre os dispositivos através de barramentos
Processador: peça que executa instruções existente nos programas.

Visão geral do funcionamento de um computador
Basicamente, os dispositivos básicos incluídos num gabinete em funcionamento para o funcionamento útil de um computador são:

Fonte – Que chaveia a energia de forma correta em volts e corrente necessárias para cada dispositivo
Placa-mãe – contém todos os dispositivos controladores de apoio às outras peças, sendo seu principal componente, os chipsets ponte norte e ponte sul
Processador: executa instruções, calcula informações entre outras tarefas específicas
Memória RAM: Armazena de forma temporária, informações para serem usados por outros dispositivos, sendo o principal o processador
Placa de vídeo: Processa imagens para serem exibidas no monitor
Hard Disk (HD): Armazena o sistema operacional e permite que seus arquivos sejam salvos

O funcionamento de um computador, visto a olhos experientes é simples. Sua explicação a leigos é bem fácil de ser compreendida, veja:

Quando um usuário digita a letra “A”, por exemplo, essa informação sai do teclado indo pela interface serial até o chipset ponte sul, que envia a memória para ser processada pela CPU (central processor unit – unidade central de processamento) depois de ter sua prioridade requerida no momento certo. Este, depois de processado, envia a informação para a ponte norte, onde se encontra a placa de vídeo, que o envia através de interface paralela a um monitor, para ser visualizada pelo usuário. Isso acontece um uma fração de segundos – no qual chamamos tecnicamente de freqüência.

Veja como está montado um gabinete e veja seu funcionamento físico. Olha como as peças estão interligadas – tomemos como ponto de partida a fonte, então:

A fonte é conectada à placa mãe e a periféricos que contém motores, como o HD e leitores de CDs, por exemplo. Esta, interliga todos os outros componentes como as memórias e o processador através de barramentos e slots; ligam os leitores e HDs através da interface IDE (PATA ou SATA); e ao painel frontal, onde existem conectores de áudio e USB – além do POWER, RESET e LEDs indicadores.

O hardware e software
No universo da informática, existem basicamente 2 mundos: o físico (denominado HARDWARE) e o lógico (denominado SOFTWARE).

No hardware, podemos tocar em todos os seu componentes de forma física. Ora, podemos tirar uma placa de vídeo do slot AGP, não é?

No lógico, não tocamos fisicamente, mas de forma eletrônica, através de interfaces. Mas, esqueçamos então, o mundo físico, por hora, para embarcarmos no mundo lógico.

O software faz o hardware funcionar, dando-lhe funções, de forma programada.

Os softwares, ou seja, os programas, são divididos basicamente em dois – os que fazem parte do sistema operacional e aplicativos.

A principal diferença é que os aplicativos instalamos de acordo com nossas necessidades, como por exemplo, o Nero, que usamos para gravar CDs. Estes são instalados através de assistentes, que foram criados para facilitar a instalação para um usuário final que é leigo no assunto de configuração. A estrutura de instalação será vista posteriormente, no decorrer do curso.

Já os softwares do sistema operacional contém várias divisões, que serão vistas mas detalhadamente lá na frente. Mas para adiantar, são os controladores, interpretadores, drivers, kernel, registros e logs, basicamente. Estes  ao configurados na hora em que o sistema está sendo instalado ou um programa aplicativo está sendo registrado.

Usam linguagem de máquina, de forma binária. Existem várias linguagens como C++, Delphi, Assemble entre outras.

Sistemas operacionais disponíveis
O sistema operacional, são um conjunto de programas que fazem com que você interaja com o hardware do seu computador, controlando-os de forma eficaz e sincronizada, através de freqüências eletrônicas.

Cada sistema opercaional disponibilizado, fora construída para diversas arquiteturas, mas a que se destacou com mais eficácia, foi o PC, tendo várias versões de sistemas operacionais, dentre as quais, as que mais se destacaram foram o Windows e o Linux.

Cada um deles será explicado de forma mais detalhada no decorrer do curso, mas adiantaremos agora, algumas das principais versões:

Linux:
Distribuições principais: Debian, Slackware, Gentoo e etc.
Distribuições baseadas nas principais: Ubuntu, Kurumin, SuSE, RedHat, Mandriva e etc.

Windows
Windows NT, XP, 2000, Vista, 98, 95, Seven e etc.